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200 associações vão apelar ao Parlamento Europeu para que emita uma moratória imediata sobre projetos de energia renovável em larga escala.

200 associações vão apelar ao Parlamento Europeu para que emita uma moratória imediata sobre projetos de energia renovável em larga escala.

Madri (EFEverde).- Mais de 200 associações, plataformas cidadãs e grupos de toda a Espanha se mobilizarão nesta quarta-feira, 4 de junho, em Bruxelas, sob o lema #IpsoFacto, para exigir que o Parlamento Europeu interrompa imediatamente os grandes projetos energéticos promovidos em nome da transição ecológica.

Convocada no âmbito das campanhas #MacroRenovablesNo e #UEcharade, a ação denuncia que "não há uma transição ecológica em curso, nem na Espanha nem na Europa", mas sim uma expansão do "extrativismo verde" que ameaça as áreas rurais e os ecossistemas, segundo os organizadores.

No protesto da próxima quarta-feira, 4 de junho, eles criticarão a instalação excessiva de projetos de energia renovável em larga escala. Por isso, entre suas reivindicações está a implementação de uma moratória em projetos de energia eólica de grande porte, tanto onshore quanto offshore, e em painéis solares. Eles também pedem a implementação de serviços de consultoria independentes para levar em conta os impactos sociais, de saúde e ambientais e para promover a consulta pública.

Em comunicado, a plataforma MACROrenovablesNO argumenta que “estão a ser causados ​​danos incalculáveis ​​aos territórios” e que “não há nada mais prejudicial para o ambiente do que degradar a terra que nos alimenta para ‘produzir’ energia que é desperdiçada”.

Outra crítica é a falta de avaliação do interesse público europeu em financiar esses projetos de grande porte, por isso acreditam ser necessário frear as propostas atuais, envolver mais os cidadãos e, assim, planejar uma verdadeira transformação socioecológica com "democracia, bom senso e justiça", afirma a organização.

Os proponentes da campanha também pedem a priorização de economia, eficiência e projetos locais em detrimento da concentração de grandes projetos de infraestrutura.

MACROrenovablesNO é - explicam em seu site - um movimento cidadão orgânico, que desde 2021 propõe ações para paralisar os MACROrenováveis ​​que afetam a vida, o patrimônio natural e cultural do território, e atividades e setores do meio rural. EFEverde

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