Em Marselha, a primeira Slow Fashion Week promove uma moda sóbria e reciclada

Um veleiro está atracado na Esplanada J4 do Museu das Civilizações Europeias e Mediterrâneas (MuCEM), aos pés do Forte Saint-Jean, em frente ao Palácio do Farol. Adolescentes mergulham na água, sob o olhar divertido de turistas que relaxam ao sol. Um jovem pesca. Um fim de tarde aparentemente comum. Só que o veleiro se prepara para sediar um desfile de moda. Nada de estrelas, nada de SUVs com motorista, nada de influenciadores fotografados por toda parte. Aqui, não se trata de reproduzir os códigos de uma semana de moda parisiense formal. "As pessoas vêm de chinelos", sorri Chloé Roques, uma das organizadoras do evento. É a Slow Fashion Week: um evento 100% Marselha.
Embora a ideia de uma moda mais sustentável já tenha se espalhado por outras capitais europeias – Londres, Copenhague e Berlim – esta edição em Marselha marca uma estreia na França. "Para sempre a primeira", brinca o organizador.
Lançada pelo coletivo Baga, uma associação de Marselha fundada em 2023 e com 84 membros, esta semana de moda alternativa, que começou no sábado, 7 de junho, e vai até sábado, 14 de junho, reúne designers comprometidos com a moda "local e sustentável" . A programação inclui desfiles de moda, oficinas de bordado, reparo e upcycling, visitas a oficinas e conferências. No total, mais de cinquenta eventos acontecem em toda a cidade de Foceia.
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Le Monde