EUA encerram US$ 3,7 bilhões em apoio público a projetos de energia limpa

O Departamento de Energia dos EUA anunciou que, após a revisão, foi determinado que os 24 projetos cancelados não contribuíam para as necessidades energéticas da população dos EUA, não eram economicamente sustentáveis ​​e não forneciam retornos suficientes para o público.

O comunicado observou que, por esse motivo, 24 projetos para os quais foram alocados mais de US$ 3,7 bilhões em apoio público foram finalizados.

Foi afirmado no comunicado que 16 dos 24 projetos cancelados foram assinados entre 5 de novembro de 2024, quando ocorreram as eleições presidenciais nos EUA, e 20 de janeiro, quando o presidente americano Donald Trump assumiu a presidência, e que os projetos visavam principalmente financiar iniciativas voltadas à redução das emissões de carbono na indústria por meio do armazenamento de carbono.

O secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, cujas opiniões foram incluídas na declaração, criticou o governo do ex-presidente Joe Biden por não conduzir uma revisão financeira abrangente antes de gastar bilhões de dólares em recursos públicos.

Enfatizando que o governo Trump estava tomando o cuidado necessário para fazer o melhor uso do dinheiro dos contribuintes, Wright disse que eles estavam agindo no interesse do povo americano ao finalizar 24 projetos para os quais recursos foram alocados.

Grupos ambientalistas do setor energético condenaram os cortes. Steven Nadel, presidente do Conselho Americano para Economia Energeticamente Eficiente, disse que a medida era míope e poderia sufocar a inovação.

“Prender as instalações nacionais a tecnologias antigas não é a maneira de permanecer competitivo no futuro ou trazer empregos na indústria de volta às comunidades americanas”, disse Nadel.

O Centro de Soluções Climáticas e Energéticas estima que os cortes nos projetos, concebidos como um caso de teste para grandes programas industriais, podem levar à perda de 25.000 empregos e US$ 4,6 bilhões em produção econômica.