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Relatório do Fórum Econômico Mundial pede investimento em minerais essenciais da África Austral

Relatório do Fórum Econômico Mundial pede investimento em minerais essenciais da África Austral
Os minerais essenciais são essenciais para energia limpa e tecnologias de baixo carbono. Crédito: BJP7images / Shutterstock.com.

O Fórum Econômico Mundial (FEM), em colaboração com o Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA) e a McKinsey & Company, divulgou um relatório destacando a necessidade urgente de aumentar o investimento em minerais essenciais da África Austral.

Esses minerais são essenciais para energia limpa e tecnologias de baixo carbono.

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O relatório, parte da iniciativa Securing Minerals for the Energy Transition, concentra-se em dez países e aborda as lacunas de financiamento que dificultam o potencial da região como um ator-chave na transição energética global.

A África Subsaariana detém cerca de 30% das reservas mundiais conhecidas de minerais essenciais, como cobre, cobalto, lítio e metais do grupo da platina. No entanto, a África representa menos de 10% dos gastos globais com exploração.

O relatório, com base em consultas a especialistas, identifica oito principais obstáculos financeiros, incluindo incerteza política e riscos de investimento, que estão impedindo o desenvolvimento da região.

Outros obstáculos incluem acesso à energia, barreiras de transporte, atraso na inovação, ritmo de industrialização, lacunas de qualificação e volatilidade da demanda.

O chefe do Fórum Econômico Mundial Transformando Ecossistemas Industriais, Jörgen Sandström, disse: “A África Austral tem as reservas minerais de que a transição energética global precisa urgentemente, mas os fluxos financeiros não estão acompanhando o ritmo.

Nossa nova pesquisa não apenas revela a dimensão da lacuna, mas também maneiras práticas e comprovadas de fechá-la. Desbloquear esse potencial de forma sustentável será crucial tanto para a prosperidade regional quanto para a segurança energética global.

O relatório apresenta estudos de caso que demonstram estratégias bem-sucedidas para superar essas barreiras.

Por exemplo, o projeto do Corredor do Lobito visa melhorar o acesso à exportação para as regiões ricas em minerais da República Democrática do Congo e da Zâmbia, conectando-as ao Porto do Lobito, em Angola. Esta iniciativa conta com o apoio de diversas partes interessadas, incluindo a União Europeia e os EUA.

Outro estudo de caso é a unidade de produção de ferro verde da Namíbia, que iniciou suas operações em abril de 2025.

Esta usina, a primeira do tipo na África, é alimentada por energia renovável e tem como objetivo aumentar sua produção até 2030. A Parceria UE-Namíbia para o Hidrogênio Verde apoia esta iniciativa.

Além disso, a reforma da política de mineração da Zâmbia deve aumentar a produção de cobre, com a meta de triplicar sua produção para três milhões de toneladas até 2031.

O CEO do DBSA, Boitumelo Mosako, disse: “À medida que enfrentamos as principais transições do nosso tempo – das mudanças climáticas aos ventos contrários econômicos cíclicos – a África deve ser um participante ativo na formação de seu próprio caminho de desenvolvimento.

“Se a extração continuar da mesma maneira que a prática histórica, o continente perderá mais uma vez a oportunidade de converter sua riqueza mineral em transformação socioeconômica estrutural para todos.”

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