A França ainda não considerou necessário solicitar ajuda europeia para o incêndio.

Paris, 7 de agosto (EFE) - A França não solicitou a ajuda europeia que lhe foi oferecida para o megaincêndio que queimou mais de 16.000 hectares na serra de Corbières por considerá-la desnecessária, mas não descarta fazê-lo "se a situação se agravar".
Esta é a posição do governo francês, que, em entrevista à BFMTV, enfatizou que no terreno "as coisas estão melhorando", embora "o incêndio não esteja totalmente controlado".
Buffett enfatizou que a reativação de alguns surtos não pode ser descartada, principalmente se os ventos aumentarem ou houver mudanças de direção, mas ele se mostrou confiante porque espera que "o clima seja mais favorável".
Ele observou que o fogo se espalhou por "mais de 16.000 hectares" desde que começou na tarde de terça-feira, e que 12.500 hectares dessa área foram "completamente queimados".
A principal preocupação esta manhã era que o serviço meteorológico estava prevendo rajadas de vento de 40 quilômetros por hora a partir das 11h00, horário local (9h00 GMT), na cordilheira de Corbières, cerca de trinta quilômetros a sudoeste da cidade de Narbonne.
O Secretário de Estado indicou que havia 1.300 bombeiros no local esta manhã, mais de 2.000 do que na quarta-feira, e que eles foram apoiados por dois hidroaviões Canadair e um helicóptero de bombardeio de água.
Ele tentou contornar a controvérsia sobre se a França tem uma frota insuficiente de aeronaves de combate a incêndios, insistindo que "agora estamos em posição de agir".
Ele observou que a França tem 12 hidroaviões do tipo Canadair, 9 dos quais foram usados no incêndio de Corbiéres, e 12 bombardeiros de água do tipo Dash, 9 dos quais também estavam trabalhando neste incêndio, que é o maior a atingir a França desde 1949.
Acima de tudo, ele enfatizou que 95% da frota de combate a incêndios está operacional neste verão, em comparação com 50% no ano passado.
E quando lhe foi assinalado que outros países como a Itália têm mais hidroaviões Canadair (18) e também a Espanha (17), respondeu que a França encomendou quatro que deverão chegar nos próximos anos e que se trabalha para, no futuro, deixar de depender do seu fabricante canadiano, com quem tem tido problemas na recepção de novas aeronaves.
Especificamente, o governo francês está auxiliando duas empresas no desenvolvimento de projetos de aeronaves de combate a incêndios, que, se implementados, serão concretizados na próxima década. Buffett acredita que "isso é importante para nós, mas também para a Europa", dada a dependência atual e as necessidades crescentes em meio às evidências de um aumento nos megaincêndios.
O incêndio de Corbières causou a morte de uma mulher que se recusou a deixar sua casa na noite de terça-feira. Duas pessoas ficaram gravemente feridas (uma delas bombeiro) e três estão desaparecidas.
Entre os danos materiais causados pelo incêndio, além dos milhares de hectares de floresta e plantações (especialmente vinhedos) destruídos, 26 casas e cerca de trinta veículos foram completamente queimados. Buffett confirmou que os especialistas determinaram o local onde o incêndio começou, à beira de uma estrada, o que comprova sua origem humana. A investigação agora precisa determinar se o incêndio foi causado por negligência ou intenção deliberada.
O megaincêndio que já queimou mais de 16.000 hectares na serra de Corbières, perto da cidade francesa de Narbonne, desde terça-feira, continua a se alastrar, mas seu progresso tem desacelerado, e o objetivo dos bombeiros nesta quinta-feira é contê-lo.
"O fogo continua a se espalhar", explicou o coronel Christophe Magny, chefe do corpo de bombeiros do departamento de Aude, em entrevista à France Info esta manhã, acrescentando que o ritmo de progresso "diminuiu".
Magny enfatizou que conter o incêndio é "o objetivo do dia" porque "ele ainda está ativo neste momento" e há muitas frentes dentro do perímetro de aproximadamente 90 quilômetros que são inacessíveis aos bombeiros por terra, dada a topografia da montanha.
O coronel lembrou que 2.000 bombeiros estão mobilizados, que serão recebidos reforços para organizar a substituição dos já destacados e que, ao amanhecer, um avião bombardeiro aquático Dash iniciou os trabalhos, ao qual serão somados dois hidroaviões Canadair.
Sobre a área queimada, ele reiterou o número de 16.000 hectares, o mesmo que as autoridades vinham informando desde quarta-feira à tarde, embora tenha especificado que uma nova avaliação será feita.
O incêndio na montanha Corbières é o pior a atingir a França desde 1949. Ele causou a morte de uma mulher que se recusou a deixar sua casa, feriu dois moradores locais e onze bombeiros (dois permanecem em estado crítico) e mais três pessoas estão desaparecidas.
Além de milhares de hectares de florestas e terras agrícolas (principalmente vinhedos), as chamas destruíram pelo menos 25 casas e cerca de 30 veículos. EFE
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