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Pedro Sánchez vai propor à UE o fim da mudança de horário

Pedro Sánchez vai propor à UE o fim da mudança de horário
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Madri.- O primeiro-ministro Pedro Sánchez anunciou que a Espanha proporá nesta segunda-feira à União Europeia o fim definitivo do horário de verão na Europa. A iniciativa recebeu apoio de Sumar e IU, enquanto o PP e o Vox a criticam por tentar desviar a atenção da agenda política atual.

Sánchez apresentou essa proposta em um vídeo nas redes sociais durante a semana em que, como é prática padrão, a UE terá que mudar para o horário de inverno.

Depois de lembrar que o Parlamento Europeu votou há seis anos pelo fim dessa prática, ele enfatizou que uma política útil é aquela que ouve os cidadãos e a ciência e incorpora isso à legislação.

Para o Primeiro-Ministro, essa mudança de horário não faz mais sentido. A maioria dos cidadãos entrevistados nas pesquisas exige que ela não seja implementada — 66% da população, segundo fontes governamentais — e a ciência afirma que ela não economiza mais energia e interrompe os ritmos biológicos duas vezes por ano.

Uma medida do "distante" 1980

Isso também foi explicado pelo Ministro da Presidência, Justiça e Relações Parlamentares, Félix Bolaños, que em declarações à mídia lembrou que foi no "distante ano de 1980" que se considerou apropriado mudar a hora duas vezes por ano para reduzir o consumo de energia e harmonizar o Mercado Comum, mas que desde então as condições tecnológicas, comerciais e de estilo de vida evoluíram.

Alguns números foram fornecidos pelo Ministro da Economia, Carlos Cuerpo, que, em entrevista à TVE, afirmou que os motivos que levaram originalmente à mudança de horário, para reduzir o consumo de energia, não se aplicam mais na prática. Em vez disso, estudos estimam o impacto da queda de produtividade resultante do efeito da mudança de horário na saúde em US$ 750 por trabalhador.

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia para uma Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera, expressou uma opinião semelhante, afirmando que as premissas de consumo de energia e os parâmetros horários da crise energética da década de 1970 não são os mesmos de hoje.

O porta-voz de Sumar e Ministro da Cultura, Ernest Urtasun, também considera a proposta "muito positiva". Ele acredita que a iniciativa promoverá o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a economia de energia, embora a veja mais como parte de uma reforma mais ampla que visa aumentar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Igualmente a favor, embora menos otimista, estava o coordenador federal da IU, Antonio Maíllo, que considerou a medida positiva, mas expressou a "descrença" de seu partido de que ela terá sucesso, apesar das evidências científicas. EFEverde

esv/nac/eco/del/jdm

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