Eu tenho o espírito de luta de Dom Quixote

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Na semana passada, participei de uma conferência (contra os meus princípios, eu sei ) e participei, sem remuneração, de um painel de discussão sobre pobreza energética. O painel também incluía um vereador, alguém de uma empresa de energia e um pesquisador. E, como tem acontecido comigo com mais frequência ultimamente, fui considerado um formador de opinião. Numa escala de um a dez, acho que não dá para me irritar mais.
Não que eu menospreze formadores de opinião; também gosto de uma coluna (de rádio) afiada ou de um artigo comovente no jornal. Mas é o trabalho deles: podem ser contratados por agências, aparecer em talk shows e formar opiniões sobre praticamente qualquer assunto.
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