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Portos do Paraná inicia obras de ampliação do píer de granéis líquidos

Portos do Paraná inicia obras de ampliação do píer de granéis líquidos

Com investimentos de R$ 29 milhões, ampliação e modernização da estrutura permitirá atracação de navios de maior porte no Porto de Paranaguá

A Portos do Paraná deu início na última semana às obras de ampliação e readequação do Píer Público de Granéis Líquidos (PPGL), localizado no Porto de Paranaguá, o principal complexo portuário do estado. Serão investidos R$ 29 milhões na obra, que permitirá atracação de navios de maior porte.

Há duas semanas, a Autoridade Portuária apresentou um cronograma das atividades, que foi estruturado com objetivo principal de garantir a menor interferência nas operações de atracação e desatracação de navios. O encontro reuniu técnicos dos terminais que operam no píer público, representantes da construtora responsável pela obra e também da Portos do Paraná.

Os trabalhos tiveram início pela reestruturação do pavimento da ponte de acesso. Em seguida, começa o estaqueamento para a construção de um novo dolfim (estrutura portuária fixa) destinado à amarração e atracação de navios.

Também fazem parte do escopo a nova estrutura de elevação e organização de mangotes (mangueiras flexíveis para transporte de material líquido), a adequação do sistema de iluminação e das instalações elétricas, a instalação de sistema de monitoramento e atracação a laser e a substituição das defensas — estruturas responsáveis por minimizar o impacto das embarcações durante as manobras.

Cronograma de obras foi estruturado com objetivo principal de garantir a menor interferência nas operações de atracação e desatracação de navios. Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

“Essa obra visa melhorias de segurança para garantir que navios de maior porte possam atracar de forma segura, reduzindo ainda mais os riscos de acidentes durante as manobras de atracação e desatracação”, explicou a coordenadora de Sinalização, Balizamento e Monitoramento da Portos do Paraná, Julia Teresa Bruch.

De acordo com a Autoridade Portuária, a construção do novo dolfim será realizada concomitantemente às operações de navios nos berços 141 e 142, para evitar desabastecimento no estado do Paraná.

“Discutimos medidas de segurança com todos os setores envolvidos da Portos do Paraná e com a construtora responsável pela obra. Somente na hora das atracações e desatracações as balsas da obra do novo dolfim serão desmobilizadas, com o apoio de um rebocador, e, depois, os trabalhos serão retomados”, detalhou a coordenadora.

A Portos do Paraná informou que estão sendo programadas janelas operacionais de sete a nove dias em que o PPGL não poderá receber nenhuma embarcação. Nesse período, os trabalhos serão executados 24 horas por dia. O afastamento dos navios será necessário, pois os operários utilizarão equipamentos que geram calor, faíscas ou chamas.

“Sabemos da expectativa dos terminais para o início da obra, mas também sabemos da importância das operações na estrutura atual. Por isso, reunimos agentes e operadores para apresentar a dinâmica das obras, a fim de mitigar as janelas operacionais. Queremos passar esse cronograma e essas instruções para que todos os atores envolvidos estejam alinhados”, disse a coordenadora de Tráfego Marítimo, Renata Gusmão.

Os berços 141 e 142 atendem a empresas como Petrobras/Transpetro, Liquipar, Cattalini, CBL e Terin, responsáveis pela movimentação de óleo bruto de petróleo, óleo diesel, metanol e outros combustíveis no Porto de Paranaguá.

portalbenews

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