O governo russo está proibindo as exportações de gasolina e óleo diesel até o final do ano em meio a uma ligeira escassez – Novak

A Rússia está enfrentando uma ligeira escassez de produtos petrolíferos, disse o vice-primeiro-ministro Alexander Novak a repórteres. A escassez de combustível resultante está sendo coberta pelas reservas acumuladas.

"O Ministério da Energia, juntamente com as empresas petrolíferas, as Ferrovias Russas e o Ministério dos Transportes, está trabalhando sob um regime de comando e controle para aumentar os volumes de produção e abastecer o mercado interno. Atualmente, há de fato uma ligeira escassez de derivados de petróleo, que está sendo coberta pelas reservas acumuladas; essa sempre foi a prática", disse ele.

Ao mesmo tempo, o vice-primeiro-ministro acrescentou que, no mercado de combustíveis, “o balanço como um todo, tanto para setembro quanto para outubro, é complexo”.

Como medida para estabilizar o mercado, o governo está proibindo a exportação de gasolina para todos os participantes do mercado, incluindo produtores, até o final do ano. A única exceção serão os fornecimentos sob acordos intergovernamentais. Ao mesmo tempo, será introduzida uma proibição de exportação de óleo diesel para comerciantes até o final do ano.

"Em breve, estenderemos a proibição de exportação de gasolina até o final do ano, e também será introduzida uma proibição de exportação de óleo diesel para não produtores até o final do ano. Isso nos permitirá abastecer ainda mais o mercado com produtos petrolíferos", disse A. Novak.

Enquanto isso, a escassez de combustível é sentida até mesmo em Moscou. Alguns postos de gasolina na capital instalaram placas informando que a quantidade "recomendada" de combustível por pessoa é de no máximo 60 litros. (Isso é comparável à capacidade do tanque de um carro de médio porte.) Além disso, a venda de gasolina em galões é proibida.

Como admitiram funcionários de um posto de gasolina de Moscou, restrições foram introduzidas na sexta-feira.