Fonte de energia centenária: bateria à base de amerício

O Japão anunciou que está trabalhando em uma nova tecnologia de bateria nuclear para atender às necessidades de energia de longo prazo para exploração espacial. Essa fonte de energia de nova geração, que será desenvolvida usando o elemento radioativo chamado Amerício-241, terá capacidade de fornecer energia ininterrupta no espaço por até 100 anos.
SERÁ USADO EM ÁREAS ONDE A ENERGIA SOLAR É INSUFICIENTEEssa tecnologia, que pode funcionar ativamente em regiões onde a luz solar tem dificuldade de atingir, é de grande importância, especialmente para a superfície escura da Lua e missões no espaço profundo além de Júpiter. A bateria à base de amerício contribuirá para a operação ininterrupta de veículos e bases de exploração, fornecendo produção de energia sem a necessidade de painéis solares.
GERAÇÃO CONTÍNUA DE ENERGIA POR DECAIMENTO RADIOATIVOO sistema desenvolvido é baseado na decomposição radioativa natural do amerício-241, que produz calor e converte esse calor em eletricidade. Dessa forma, a bateria pode fornecer energia por décadas sem a necessidade de nenhuma fonte externa de energia. O sistema foi projetado especificamente para veículos espaciais não tripulados e missões de exploração de longa duração.
ALTERNATIVA AO PLUTÔNIO: VANTAGENS DO AMÉRICOO amerício, que é mais facilmente disponível em comparação aos radioisótopos clássicos, como o plutônio-238, também oferece vantagens significativas em termos de custo e acessibilidade. Segundo especialistas, o amerício pode fornecer uma solução energética mais segura e sustentável.
NOVA ERA PARA BASES LUNARES E ESPAÇO PROFUNDOEssa tecnologia, desenvolvida por engenheiros japoneses, pode ser um dos principais elementos da infraestrutura energética em futuras bases lunares. Ele também tem o potencial de fornecer uma alternativa aos sistemas geradores de radioisótopos usados pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA).
UM GRANDE PASSO PARA A ENERGIA SUSTENTÁVEL NO ESPAÇOAutoridades japonesas dizem que o sistema será testado e integrado em missões espaciais nos próximos anos. Este desenvolvimento dará novo impulso à pesquisa espacial sobre fontes de energia sustentáveis e duradouras.
Fonte: Headline News – Central de Notícias
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