Demanda máxima de energia provavelmente não atingirá o nível projetado de 277 GW devido às chuvas intermitentes: Presidente da CEA

É improvável que a demanda máxima de energia atinja os 277 GW projetados neste verão, já que chuvas intermitentes reduziram o uso de aparelhos de refrigeração, como condicionadores de ar, disse uma alta autoridade do governo na sexta-feira.

"Não, não acredito que (a demanda de pico de energia) chegará a esse nível agora. Se esse tipo de chuva continuar, não chegará", disse Ghanshyam Prasad , presidente da Autoridade Central de Eletricidade (CEA), à PTI, durante a Cúpula da BNEF na capital do país.

O chefe do órgão regulador respondia a uma pergunta sobre se a demanda máxima de energia atingiria o nível projetado de 277 GW. A CEA formula planos de curto prazo e prospectivos para o desenvolvimento do sistema elétrico e coordena as atividades das agências de planejamento. O governo havia projetado uma demanda máxima de energia de 277 gigawatts (GW) para 2025-26. Diversas fontes governamentais esperavam que a demanda máxima atingisse o nível de 277 GW até setembro. Prasad também afirmou que 277 GW não era uma meta, mas uma projeção para um cenário de chuvas insuficientes. "Mantivemos nossos recursos prontos para que, se a demanda atingisse esse nível, pudéssemos atendê-la." Durante este verão, a Índia testemunhou um pico de demanda de energia de cerca de 242 GW, disse ele, acrescentando que em maio de 2024, foi de 250 GW, o que foi um recorde histórico. O pico de demanda de energia recorde anterior de 243,27 GW foi registrado em setembro de 2023. No entanto, durante este verão (de abril em diante), o pico recorde de demanda de energia foi de 242,77 GW em junho. "Isso não aconteceu porque choveu e depois houve um período de seca, então normalmente quando há um período de seca, sua demanda aumenta", disse ele. Ele disse ainda que, como tem chovido continuamente desta vez, a demanda de energia não aumentou.

Abril, maio, junho e julho foram marcados por chuvas generalizadas, que continuaram até agosto. Normalmente, na região norte, as chuvas chegam depois de julho, mas este ano começaram muito antes e têm persistido, acrescentou.