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Um polvo inflável gigante do Greenpeace protesta contra a mineração em alto mar.

Um polvo inflável gigante do Greenpeace protesta contra a mineração em alto mar.

Berlim, 7 de julho (EFE) - A ONG ambientalista internacional Greenpeace colocou um polvo inflável gigante nos degraus do famoso edifício Reichstag, em Berlim, a sede da câmara baixa do parlamento alemão, ou Bundestag, na segunda-feira, para protestar contra a mineração em alto mar, enquanto começam as negociações internacionais sobre o setor.

"Acabem com a mineração em alto mar", dizia uma das faixas carregadas pelos quinze ativistas do Greenpeace que protestavam em Berlim, ao lado do inflável de 10 metros de altura.

O protesto ocorreu no mesmo dia em que a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), uma organização sediada em Kingston, Jamaica, iniciou sua reunião de representantes de 170 países, onde eles discutirão o possível início da mineração em águas profundas globalmente até 25 de julho.

Impulsionar essa atividade econômica se tornou uma prioridade para governos como os Estados Unidos, que querem "tomar medidas imediatas para acelerar o desenvolvimento responsável dos recursos minerais das profundezas do mar", de acordo com uma ordem executiva assinada em abril passado pelo presidente da Casa Branca, Donald Trump.

Segundo o Greenpeace, o fundo do mar se tornou "alvo de uma nova corrida do ouro", na qual "a indústria de mineração em águas profundas quer extrair metais raros dali", o que levou esta e outras ONGs a protestar e realizar ações como a que ocorreu em frente ao prédio do Bundestag.

Compromisso contra a mineração em alto mar

Entre outras coisas, os quinze ativistas do Greenpeace, juntamente com seu polvo gigante — um organismo que na vida real habita o fundo do mar — pediram uma moratória sobre a mineração em alto mar, bem como um compromisso explícito da Alemanha de que não autorizará essa atividade.

"O governo alemão deve assumir um compromisso claro contra o início da mineração em águas profundas para evitar danos irreversíveis ao fundo do mar", disse Anna Saito, especialista em mineração em águas profundas do Greenpeace, em um comunicado da ONG.

"Devemos proteger este habitat ainda intacto de intervenções precipitadas e destrutivas", disse Saito.

O Greenpeace critica a Alemanha pelas atividades prospectivas do Instituto Federal de Geociências e Recursos Naturais (BGR).

A BGR e a empresa americana Impossible Metals planejam iniciar testes de mineração no Oceano Pacífico no próximo ano. EFE

efeverde

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